Diário O Município

Luan Varnier (MDB) fez uma série de críticas à administração municipal de Urussanga e apelou ao Judiciário que prenda o prefeito. “Pelo amor de Deus, prendam esse prefeito. Eu não aguento mais passar pelas comunidades, eu não aguento mais ver tanta gente sofrendo a falta de sensibilidade, a falta de respeito”, afirmou.

Luan destacou as diversas queixas que recebe da população relacionadas à saúde e à assistência social: “É todo dia alguém me pedindo: ‘vereador Luan, ajude com medicamento. Vereador Luan, ajude com os exames .Vereador Luan, nós precisamos de mais assistência’”, citou.

Ele também citou casos de servidores alinhados ao governo que continuam a receber 50% das gratificações, enquanto aqueles que estão “na ponta, trabalhando” têm cortes. “Lá na farmácia, demite-se o farmacêutico. Lá na ponta, demite o professor que trabalha com autista, demite o enfermeiro, o técnico de enfermagem, o médico, o dentista, e corta a gratificação de servidor efetivo, técnico que passa no concurso”, comparou.

O vereador classificou a gestão como “um governo totalmente desonesto com a população”. “Se nós não tomarmos atitude, nós temos que buscar uma outra saída. Nem que seja apelar para a Justiça olhar isso com mais carinho. Porque não dá”, continuou.

Luan não poupou críticas também a membros do governo e servidores comissionados alinhados ao prefeito, questionando a credibilidade e competência desses indivíduos. “Nós temos que cobrar moralidade, eficiência, princípios constitucionais que faltam nessa prefeitura. Trabalham no horário de verão para reduzir gastos e não atendem o povo. O que que adianta? Sobra sempre pra quem? Para a população”, criticou.

O emedebista questionou sobre o andamento das obras anunciadas à imprensa regional no início do ano. “Cadê aquela ‘milhãozada’ que o prefeito foi lá, fez um cafezão, anunciou investimentos. Cadê? A prefeitura está quebrada”, disse. “O dinheiro do povo está indo para onde? Desta vez, foi para o bolso de quem? Expliquem. Se não explicar, quem vai explicar é mais uma vez a Polícia Federal”, disse.

Concluindo seu discurso, o vereador Luan Varnier enfatizou que continuará a falar e não será calado. “Enquanto eu estiver aqui, o que eu vou fazer é isso aí. Falar mesmo, porque vocês não vão me calar”, finalizou.