Chegou a hora: patriotas, bolsonaristas e conservadores tem uma decisão seríssima para tomar à frente. Caso Jair Bolsonaro não possa sair candidato à presidência e essa possibilidade, vamos reconhecer, é muito remota. Nesse caso a direita terá que escolher entre eleger o Governador Tarcísio de Freitas ou abrir caminho para o quarto mandato de Lula. Não existe meio termo, não existe alternativa.
Claro que a direita tem bons nomes o próprio Eduardo Bolsonaro, o governador mineiro Romeu Zema, a nossa carismática ex primeira-dama Michelle, o paranaense Ratinho Junior ou o ávido governador goiano Ronaldo Caiado. Entretanto nenhum desses reúne aliança necessária, a força da máquina estatal paulista e o apoio do capital financeiro que Tarcísio atrairá.
Sem desprezar Lula que, apesar de todos os seus vícios, é sempre um adversário duríssimo a ser batido. Importante lembrar que em 2018 Bolsonaro não venceu Lula, mas sim o frágil Fernando Haddad. Naquela época o Lula mofava numa cela da polícia federal em Curitiba e mesmo assim arrastou o seu candidato até o segundo turno. Isso nunca pode ser menosprezado. Claro que num cenário ideal talvez o candidato pudesse ser o herdeiro legítimo Eduardo Bolsonaro. Mas a política é a arte do possível e não a do ideal.
Pesquisa do Instituto Quaest divulgada nessa quinta (13/11) mostra a competitividade do governador paulista. A diferença entre Tarcísio de Freitas e Lula caiu de 12 pontos percentuais para apenas 5. Um grande feito de Tarcísio que disputou apenas uma eleição na vida. Enquanto Lula se encaminha para sexta campanha à presidência – isso sem contar outros cargos que ele disputou. Os puristas podem entender que lançar Tarciso e significa escantear as outras lideranças. Errado.
Para vencer Lula mesmo com Tarcísio como candidato, será necessário apoio de todos: Ratinho, Caiado, Zema, Michelle e, claro, do deputado Eduardo Bolsonaro. E ainda receber de bom grado lideranças como Gilberto Kassab, Ciro Nogueira e partidos como União e o PSDB. O único candidato à presidência que venceu eleições sem uma grande coligação foi exatamente Jair Bolsonaro, exatamente por isso ele é chamado de Mito. Mas se o capitão pudesse disputar as eleições nem estaríamos debatendo esse assunto.











