Definitivamente, não vive o melhor dos seus dias. É assim que poderíamos definir as últimas manifestações do governador Jorginho Mello. Houve, no intervalo de uma semana, três pronunciamentos equivocados, erráticos.
O primeiro deles, durante uma entrevista em São Paulo, quando o governador praticou um deslize inexplicável, considerando-se que estamos falando de um político de muitos mandatos.
O catarinense afirmou que Jair Bolsonaro e Valdemar da Costa Neto estão afinadíssimos, que conversam com frequência.
Ora, todos sabemos, inclusive ele, que os dois estão proibidos de interagir, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, no contexto de investigações que alcança a dupla. Assim que deu essa declaração, logo veio à mente de que o todo-poderoso ministro do STF iria acioná-lo para prestar esclarecimentos. Não deu outra. Foi o que ocorreu.
Prato cheio
Alexandre já acionou a Polícia Federal, que deu quinze dias para o governador procurá-la e aí prestar os devidos esclarecimentos. Já foi uma bela de uma atravessada de Jorginho. Logo na sequência, na abertura de uma festa tradicional em Pomerode, ele falou da pele dos habitantes da cidade.
Margem
Longe de ter praticado crime de racismo, mas o governador de qualquer forma, deu uma declaração que gera interpretações variadas, levando a esquerda a explorações de natureza política. (…)