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Educação como instrumento de destruição em massa: a Escola de Frankfurt (parte 02)

Poucas ideias se mostraram mais perniciosas do que as da chamada Escola de Frankfurt e sua filosofia reacionária de “teoria crítica”. A Teoria Crítica, como a caixa de Pandora, liberou uma horda de demônios na psique americana. Quando tudo pode ser questionado, nada pode ser real, e o empirismo poderoso e confiante que acabara de vencer a guerra deu lugar, em menos de uma geração, a um niilismo (…).
Aproveitando o alto patamar da academia e das artes, os novos niilistas começaram a enfraquecer os alicerces do país, do patriotismo ao casamento, da família ao serviço militar. Eles semearam (como o cardeal Bergoglio, agora Papa Francisco, escreveu sobre a fumaça de Satanás, que desempenhará um grande papel em nossa história), “destruição, divisão, ódio e calúnia”, e tudo disfarçado de busca pela verdade que levará à felicidade humana aqui na Terra.
Esta conversa de Paraíso na Terra, já ouvimos em algum momento, o sibilo da serpente, de seu início, passando por Adão, com o próprio Cristo, até os tempos atuais. E hoje, caro(a) leitor(a) conheceremos melhor, as ações e objetivos da Teoria Critica, um instrumento ideológico de intervenção na sociedade. Conforme destacado nos parágrafos iniciais, a Teoria Crítica, como a caixa de Pandora e seu papel na história, tem a intenção e força, de causar destruição, divisão, ódio e calunia, disfarçado de verdade, os humanos pretensamente seriam libertados.
Para Horkheimer, o objetivo da teoria crítica era: “… libertar os seres humanos das circunstâncias que os escravizam”. Na realidade, critica para destruir a realidade e reconstruí-la segundo a ideologia marxista, com a politização da lógica. Para os principais pensadores da Escola de Frankfurt, a verdade é algo impossível de ser encontrado. Já no tocante a sua teoria, a sociedade está permeada de uma lógica proposital, e para os frankfurtianos, os valores tradicionais, e o que consolidou o Ocidente, deve ser destruído. Veja por exemplo uma repetição constante e corriqueira, “cada um tem a sua verdade, ou, a verdade é relativa. Sem delongas, a verdade está na realidade, e pode ser apreendida pela nossa inteligência.
Logo se segue, que a fumaça que foi sinalizada, indica, o alvo a ser subvertido e eliminado. Hoje temos a propagação da teoria crítica sobretudo no ensino universitário. Curiosidade que o lema de Harvard é “Veritas (Verdade, em latim), sinalizando o papel do aprimoramento da inteligência através do ensino, ser conduzido a encontrá-la. Por onde anda a verdade que esconderam de você, já dizia a canção.
No fim das contas, a universidade tem em seus currículos, algumas influências da Teoria Crítica, propagando indiretamente, uma rejeição à Civilização Ocidental, e tudo o que ela representa. Acreditam que somente assim o homem será livre e o mundo, um lugar melhor. Agora imagine, como o PIX chegou e se faz presente no nosso dia a dia? Outro dia um amigo me pediu R$ 10,00, e eu, falei: só no PIX.
Qual a relação, do PIX e da Teoria Crítica, da Escola de Frankfurt? Uma ideia que gerou um sistema para monitorar e influenciar as relações sociais. Só para termos no nosso horizonte de consciência, não poderia deixar de pontuar, algumas, das principais características da Escola de Frankfurt. Dentre elas destaco: destruição da cultura ocidental, instrumentalização da ciência para uso ideológico e alteração da cultura de forma não imediata, mas lenta e gradativa ao longo de gerações.
Dito isto, o seu poder e influência não deve nos tirar nenhum vislumbre da possibilidade de clareza em relação ao que acontece e condiciona o dia a dia da sociedade. O jornalista Michael Walsh em seu livro, Escola de Frankfurt: o palácio de prazer do demônio – O culto da Teoria Crítica e a subversão do Ocidente (2020), mostra o progresso do peregrino, a jornada do herói, sendo neste caso, todos nós.
Para escapar da ilusão que deixa a cabeça confusa de ideias, o jornalista nos diz que, intelectualmente, chegamos ao beco sem saída da Teoria Crítica. Embora a luta entre Deus e o demônio pela alma da humanidade ainda não tenha terminado (nem pode, até a última trombeta), a maré alta de sedição cultural representada pela Escola de Frankfurt já baixou. Hoje representa, o último refúgio dos patifes.
No mais, a constatação de um observador atento de sua história, uma testemunha fiel de sua experiência, o professor e filósofo, Olavo de Carvalho, já pontuava, “(…) preparem­‑se. Nos próximos anos a desordem do mundo atingirá o patamar da alucinação permanente e por toda parte a mentira e a insanidade reinarão sem freios”. Todavia, “(…) no fundo da confusão muitas almas serão miraculosamente despertadas para a visão da ordem profunda e abrangente que continua reinando, ignorada do mundo. Muitas consciências despertarão para o fato de que o cenário histórico não tem em si seu próprio princípio ordenador e só faz sentido quando visto na escala da infinitude, do céu e do inferno.”