O crime foi praticado em 2020, quando a vítima tinha 13 anos.
De acordo com a denúncia, no início de junho de 2020, o réu valeu-se da condição de professor e trabalhou para ganhar a confiança da vítima. Após estabelecer maior contato com a pré-adolescente, com o intuito de satisfazer sua lascívia, o réu beijou a vítima na boca. Ele esperou a aluna ficar sozinha após uma das aulas e praticou o ato.
Ainda, o acusado mantinha conversas íntimas com a pré-adolescente, comprovando um relacionamento amoroso com ela. Diante dos diálogos mantidos, verificou-se que ele a abraçava e a beijava o rosto diversas vezes, criando oportunidades para tocar em seu corpo, de forma a manter contato físico mais íntimo do que o comumente ocorre entre professor e aluna.
O crime somente foi descoberto em outubro, após a mãe da menina flagrar as conversas no celular. Ela denunciou o crime para a Polícia Civil. Na sequência, o professor foi exonerado do cargo. Depois de ter sido denunciado pela mãe da vítima, o réu, por meio de um aplicativo de mensagens, ameaçou a menina, com a intenção de manipulá-la.
Cabe recurso da sentença e a Justiça concedeu ao réu o direito de recorrer em liberdade.
Os nomes dos envolvidos não foram divulgados porque o processo tramita em segredo de justiça. Já o município não foi informado para proteger a identidade da vítima.