“A música foi mal interpretada por aqueles que tiveram maldade dentro da sua cabeça, porque então eu tenho que trocar o meu nome ou então dizer que eu quero estar fora”, disse a candidata em vídeo publicado no Instagram.
Em nota ao G1, o Ministério Público afirmou que a retirada do jingle foi feita em uma decisão conjunta do órgão com a candidata. “Em reunião no dia 26 de agosto, após repercussão pela conotação sexual que o jingle causou, a candidata concordou em reavaliar a propaganda”.
Paula Camargo explicou que acatou a decisão, mas discorda da interpretação da promotora Christine Mendes Ribeiro Grehs. “Ela me pediu que eu não postasse mais nas minhas redes sociais, e eu aceitei. Pois, mesmo eu explicando que meu nome era Paula, ela achou pejorativo”, afirmou ao G1.
Segundo a candidata, ela foi denunciada no Ministério Público Eleitoral (MPE) devido ao teor da música. Em defesa, Paula mandou um recado para quem pensou “maldade” após escutar o jingle.
“‘Paula dentro’ foi ofensivo, então, eu tenho que dizer que eu tenho que estar fora?”, questionou a candidata do PL.
“Aí, talvez seria bom eu trocar o meu nome, nessa altura do campeonato. [Para] ti, que só pensa maldade, para ti, que interpretou da pior forma possível, eu te digo o seguinte: ninguém consegue apagar o que é da gente”, pontuou.