Diário O Município

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Política primeiro, amizade depois?

Qualquer período eleitoral que se aproxima, o meio familiar e os grupos de amizades começam a ter suas bases estremecidas, por opinião política, muitos são capazes de destituírem vínculos por conta de uma escolha partidária. Brigas familiares começam a ser criadas, pais e filhos já não se falam mais, amigos que por uma cor de bandeira entram em conflito e começam uma guerra.
Até que ponto vale a pena criar conflitos por candidatos que muitas vezes nem se lembrarão dos mesmos depois de quatro anos? Se existe o livre arbítrio, por que não respeitar a opinião e decisão política do próximo? O que tanto a política anda mudando diretamente na vida das pessoas que colocam política acima de tudo?
A maior tristeza no mundo político, são os vínculos desfeitos, as ofensas lançadas uns contra os outros por não aceitarem o argumento alheio, é a triste sensação de não falar mais com alguém que gostava porque escolheu determinado partido. O que era para unir uma população está separando, o que era para causar harmonia está causando catástrofes.
A política acima de tudo coloca desavenças em primeiro lugar, o tapete puxado vira tendência, a perseguição política vira prioridade, uns fazem de tudo porque o único “emprego” é o mandato, outros, causam discórdia por hobby. A política acima de tudo e de todos causa solidão, guerras familiares, desavenças, e uma vida amargurada e vazia.
Em terra de egos altos, talvez pareça bonito priorizar uma sigla partidária, mas aquele que escolhe este caminho, acaba optando por estar sozinho, pois, se você não é leal a quem está do seu lado dia após dia, você não é leal a ninguém, muito menos leal a população. Quem coloca a política acima de tudo, é capaz de qualquer coisa.