Os bons sobrevivem na política!?
Bem sabemos que o ambiente político ele é altamente competitivo, pela busca de cargos confortáveis, salários estáveis, e principalmente poderes com fácil acesso. Políticos bem-intencionados acabam enfrentando desafios significativos, pela oposição partidária, pressão de grupos de interesse, e sobretudo adversários de possíveis candidaturas. Porém, inicia-se um questionamento, se a fala de candidatos é que a luta é pelo povo, por que utilizar como estratégia política a manipulação contra seu concorrente?
Conseguir efetuar um bom trabalho em um cenário político onde os ataques políticos contam como estratégia principal é mais complexo, pois, a todo custo utilizarão de qualquer oportunidade para desacreditar o povo, embora seja naturalmente um campo onde o debate e a discordância são comuns, os ataques frequentemente ultrapassam os limites da civilidade e da honestidade. E a consequência, é que podem minar a confiança dos eleitores na integridade dos políticos e no sistema político como um todo.
A estrutura de poder e as regras do jogo acabam sendo mais complicado quando se tem uma perspectiva direta para a população, dentro do sistema se observa os empecilhos de entregar aos munícipes o que os mesmos merecem, com a quantidade de obstáculos por conta do egocentrismo, se torna mais difícil fazer com que os projetos saiam do papel, pois, existe sempre uma tendenciosa troca por trás, a famosa frase reina “me digas o que tu tens para me oferecer, que eu lhe dou em troca o que precisas”, ou até mesmo “não lhe darei o que precisas, pois terás o mérito político”.
Neste sentido, os bons podem sim sobreviver na política, mas serão apenas meros sobreviventes, o desgaste tomará conta, a decepção no ambiente político será enraizada, a tristeza de ser minoria será lembrada dia após dia. Mas, por entender que o povo merece mais, e que não se pode deixar a mercê dos que não se preocupam com os munícipes, a força de vontade de mudar um sistema persiste, e faz com quem os bons, mantenham-se de pé.