Diário O Município

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A recomendação da Orga-
nização Mundial de Saúde aponta que a ingestão do nutriente deve ser menor que 10% de todas as calorias diárias. Os achocolatados tradicionais são classificados como alimentos ultraprocessados, cujo processo de produção e substâncias utilizadas têm como objetivo tornar o sabor mais palatável e sua validade mais longa. Porém, esse consumo não deve ser algo rotineiro de acordo com o Guia Alimentar para a População do Ministério da Saúde.
O consumo desse quantitativo de açúcar, em um primeiro momento, não causa efeitos maléficos de imediato no organismo de crianças e jovens, mas como qualquer produto ultraprocessado, o consumo em excesso e de maneira recorrente pode gerar consequências prejudiciais. Entre esses efeitos estão o advento de um número muito grande de pessoas obesas, que desenvolvem doenças como diabetes, hipertensão arterial sistêmica e doenças do sistema circulatório.
“O açúcar está no topo da pirâmide alimentar, o que significa que seu consumo deve ser reduzido. Os achocolatados comuns são adoçados com açúcar, que é considerado um alimento vazio, porque só tem calorias e praticamente não tem nutrientes. Além disso, a substância também diminui a absorção do cálcio. O ideal é trocar os achocolatados comuns por produtos que não sejam adoçadas com açúcar e tenham na sua composição diversas vitaminas e minerais, e em concentrações adequadas como sais de ferro, que ajudam a reduzir as taxas de anemia”, aponta a nutricionista Alessandra Feltre.
Ainda de acordo com a profissional, a dica é sempre buscar fazer escolhas equilibradas, não banindo os alimentos que o público infantil aprecia.