Diário O Município

Refis 2024 - banner_Jornal O Município - 1200x300
Adoção animais - banner_Jornal O Município - 1200x300
rodapé deon
RECAP PNG
Capa 3 - 825px X 200px - Podcast
previous arrowprevious arrow
next arrownext arrow
Shadow

Programando o futuro: um lugar onde poucos fazem parte

Foi em um jantar com os embaixadores das Organizações das Nações Unidas que David Rockeffeler(1915-2017) disse a seguinte afirmativa: “A atual janela para a oportunidade, para que talvez uma ordem mundial interdependente e verdadeiramente pacífica se construa, não estará aberta durante muito tempo. Estamos à beira de uma transformação global. Tudo o que necessitamos é uma crise e as nações não apenas aceitarão a nova ordem mundial, mas pedirão por ela (ROCKEFFELER apud COSTA, 2015 p.134).
Presuma banqueiros e dinheiro na esteira dos acontecimentos proferidos acima. O homem que disse a frase morreu aos 101 anos, com uma fortuna superior a 3 bilhões de dólares. Foi um banqueiro e filantropo estadunidense, que atuou como presidente e executivo-chefe do Chase Manhattan Corporation. Hoje caro(a) leitor(a) vamos relacionar o que foi dito no início com dois eventos, são evidências para que se consolide a longo prazo, as intenções deste projeto, que mesmo diante de tanta instabilidade e os horrores do que vem acontecendo no mundo, caminham a passos largos.
Um ano movimentado com a organização de eventos relacionados a temática mundial. Em maio deste ano aconteceu em Lisboa/Portugal, entre os dias 18 e 21 a 69ª Reunião Bilderberg. Os principais tópicos discutidos foram: Inteligência Artificial; Sistema Bancário; China; Transição Energética; Europa; Desafios Fiscais; Índia; Política Industrial e Comércio; OTAN; Rússia; Ameaças Transnacionais; Ucrânia e Liderança dos EUA.
Ainda em novembro, nos dias 01 e 02, antes da COP 28, haverá uma conferência anual, reunindo líderes seniores e decisores da comunidade empresarial, organizações multilaterais, agências governamentais, decisores políticos, universidades e organizações não governamentais. Dois dias de painéis de diálogo, com sessões de networking e workshops interativos ao abrigo da Regra de Chatham House, centrados na colaboração entre as diversas partes interessadas para aumentar a ambição, a ação e o impacto [no mundo].
Já no final de novembro e início de dezembro, acontecerá a COP28. No portal do evento temos um dos seus objetivos, a saber, “O programa temático COP28 foi concebido para unir uma gama diversificada de partes interessadas – todos os níveis de governos, jovens, empresas e investidores, sociedade civil, comunidades da linha da frente, povos indígenas e outros – em torno de soluções específicas que devem ser ampliadas nesta década para limitar o aquecimento, para 1,5 graus, criar resiliência e mobilizar financiamento em grande escala.
Este conjunto de soluções constitui a resposta ao Balanço Global, analisando a posição do mundo em matéria de ação e apoio climático, identificando as lacunas e trabalhando em conjunto para chegar a acordo sobre caminhos de soluções para 2030 e mais além”.
Qual a importância de tudo isto, e como pode afetar as nossas vidas, o nosso cotidiano? É daí que surgem as pautas a serem aplicadas nos países através de inúmeros órgãos. Falamos um pouco sobre eles no decorrer desta coluna. Entretanto o que cabe ressaltar diante do que foi exposto acima é o seguinte: os temas discutidos na 69ª Reunião Bilderberg, a Reunião na Chatham House e a COP28, apontam na mesma direção – o controle da população, com políticas públicas internacionais, sobre o pretexto de criar um mundo melhor, e isso à custa de nossa liberdade.
O que está em jogo no final das contas, é a destruição dos pilares do Ocidente, sobretudo um ataque aberto ao cristianismo. Não restam dúvidas que é sobre esta base (a moral cristã/o pensamento grego e o direito romano), que surgiu na Europa a civilização mais avançada, justa e próspera que a história humana conheceu.
Para o professor Olavo de Carvalho, em relação a estas pessoas que atuam nos bastidores, outrora camuflados, agora já nem tanto: “[…] um século de liberdade econômica e política [foi] suficiente para tornar alguns capitalistas tão formidavelmente ricos que eles já não querem se submeter às veleidades do mercado que os enriqueceu. Já não são megacapitalistas: são metacapitalistas – a classe que transcendeu o capitalismo e o transformou no único socialismo que algum dia existiu ou existirá: o socialismo dos grãosenhores e dos engenheiros sociais a seu serviço”.
Ora, estamos preparados para a próxima crise, quando políticos não conseguirão resolver alguns problemas básicos, a justiça se tornar um velho arremedo, com desculpas esfarrapadas, e o mais grave, quando Deus morrer nos corações e pensamentos dos seres humanos, com as pessoas desejando esta nova ordem, atônitos por alguém que nos salvará, semelhante a distopia O senhor do mundo? Você não precisa conhecer a fundo a obra mencionada, contudo, o novo normal, instalará como natural, a insanidade.