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Campeão global na produção e exportação de soja, o Brasil está ampliando a estrutura para processar oleaginosas. A capacidade saltou de 65,5 milhões de toneladas para 69 milhões de toneladas, de 2022 para 2023.
Assim, a expansão ficou próxima de 6%. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), o setor é quase todo formado por plantas destinadas a processar soja.
Dois produtos principais são gerados a partir do grão. São eles: o óleo e o farelo. Por meio deles, ocorre a produção de matérias-primas e insumos para múltiplas aplicações. O leque abrange segmentos como a nutrição de animais e a fabricação de alimentos para os seres humanos e componentes para indústrias de higiene, automobilística e até mesmo construção civil.

Processamento de soja no Brasil

A Abiove estima que as empresas do setor brasileiro do processamento de oleaginosas investirão R$ 6 bilhões no país em 2024. No ano em questão, o processamento de soja do Brasil deve gerar 43,2 milhões de toneladas de farelo e 10,2 milhões de toneladas de óleo. A estimativa é do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.
Atualmente, apenas a China produz mais óleo e farelo de soja que o Brasil. Contudo, no gigante asiático, o setor depende fortemente das lavouras brasileiras.
No ano de 2024, por exemplo, a China deve consumir por volta 120 milhões toneladas do grão. Cerca de 100 milhões de toneladas tem origem no mercado externo. Delas, em torno de 60% deve vir das lavouras no Brasil.
Além das diversas aplicações industriais (o que inclui alimentos para humanos), a soja do Brasil ajuda os chineses a manterem o maior rebanho de suínos do planeta. Trata-se da principal fonte de proteína animal para a população local.