Sangão é o maior produtor de mandioca de Santa Catarina, com uma média de 21 mil toneladas por ano, segundo dados agrícolas do IBGE.
Santa Catarina é o 15º estado que mais produz mandioca, no entanto, a Rede Catarinense de Engenhos de Farinha solicitou ao Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (Iphan), juntamente com a Universidade Fedreral de Santa Catarina o reconhecimento dos engenhos de farinha como patrimônio imaterial brasileiro.
Produção de mandioca como patrimônio cultural
(Fonte: Iphan)
Em Santa Catarina, a prática de manufatura de mandioca é transmitida há mais de dois séculos entre famílias e populações tradicionais do litoral e das encostas da serra tanto em áreas urbanas quanto rurais. O cultivo foi estabelecido pelos açorianos na região após o fracasso das safras de trigo, quando os açorianos criaram adaptações tecnológicas da técnica indígena de produção de mandioca, como a utilização da força do boi para fazer a prensagem da massa, adaptada a partir da experiência de engenhos de açúcar.
“Este reconhecimento é muito importante para nossos engenhos de farinha e também para os produtores, nós da Administração Municipal de Sangão estamos constantemente realizando investimento em pesquisa e principalmente oferecendo condições para os nossos produtores, como máquinario moderno, máquinas agrícolas e preparação do solo para o plantio, sempre oferecendo o melhor apoio possível, esse reconhecimento é muito importante para todos que vivem e dependem da mandioca”, disse o Engenheiro Agrônomo da Prefeitura de Sangão Marco Remor.