Na manhã de domingo (10) dezenas de estudantes de Direito da regiao da Amurel precisaram ir até Criciúma para fazer a segunda fase da prova da OAB, marcada para 13h, na Unesc, com os portões fechando às 12h30. No entanto, por volta de 10h30 da manhã a BR-101 foi interditada em Sangão, sendo liberada apenas por volta do meio-dia. O motivo: um acidente com uma carreta, que tombou por volta de meia-noite. A PRF levou 10 horas para dar autorização à CCR, segundo informação da própria concessionária, para retirar a carreta da pista, algo que até por segurança dos demais motoristas deveria ter sido feito de madrugada. A CCR, por sua vez, não colocou avisos ao longo da rodovia para alertar os usuários, que poderiam ter usado rotas alternativas para não ficarem 1h30 parados na pista. O painel eletrônico antes do túnel do Morro do Formigão, que serviria para isso, estava desligado. Já os pedágios funcionaram normalmente, como nunca pararam de arrecadar. Acontece que em razão deste acidente os candidatos desta segunda fase da 38 exame da OAB atrasaram na chegada em torno de 2 a 5 minutos do fechamento do portão. Mesmo os candidatos tendo solicitado conversarem com a coordenação da FGV (Fundação Getúlio Vargas) responsável pela aplicação da prova os candidatos não foram atendidos o que causou perplexidade e frustração dos mesmos já que o portão foi fechado as 12:30 e a prova somente distribuída as 13:00. Porém os candidatos não arredaram o pé exigindo falar com a coordenação e por volta das 12:55 um funcionário da FGV ao se dirigir a uma janela do prédio teria recebido de uma pessoa um “vade Mecum” livro de Direito que pôde ser usado nesta etapa do exame. A atitude deste funcionário da FGV contrária também o edital da prova o que por consequência contrariou ainda mais o clima já tenso dos candidatos que ali aguardavam um contato com a coordenação. Em razão deste acontecimento a polícia militar foi chamada ao local e constatou se o fato do funcionário ter aceitado a entrada “Mesmo após o horário permitido” já que aproximadamente 50 candidatos da AMUREL não poderem ingressar ao local da prova e um livro jurídico ter sido recebido e entregue a algum candidato que o aguardava. O funcionário da FGV que aceitou a entrada do material assumiu perante os policiais e segundo alguns candidatos o mesmo citou que “A questão do vade Mecum atrasado já teria sido algo combinado” o que causa ainda maior estranheza já que também contrária o edital segundo os candidatos prejudicados pelo atraso em decorrência do acidente na BR101. A OAB de Tubarão e estadual já estão sendo acionadas assim como a FGV que terá certamente que explicar o episódio de não conversarem com os candidatos prejudicados e ainda dar explicações sobre aceitar a entrada de material após o horário permitido.