Diário O Município

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Se as máscaras caíssem, quem sobraria?

A ilusão criada no mundo político tem uma grande proporção, pessoas vestidas de seus personagens para ganharem o “amor do povo”, bandeiras levantadas para fingirem que lutam por uma causa, sorrisos mascarados de ofensas para conquistarem cidadãos, abraços frios e calculistas para receberem a nomenclatura de que são do “povão”.
Uma ilusão de ótica muito bem programada para enganar quem lhe defere o voto, vídeos recepcionando pessoas, quando no fundo não suportam conviver com as mesmas, fotos para postagens em redes sociais induzindo quem vê, de que sempre estiveram comprometidos com o povo.
Se aplica a seguinte frase “quem vê cara, não vê coração”, se a ilusão criada caísse por terra, quais rostos seriam verdadeiros e preocupados com os cidadãos? Se as máscaras caíssem, quem seria pró povo ou pró interesse próprio? Quem restaria se as intenções de dentro do ambiente político fossem reveladas a todos?
Tanto na vida normal quanto na vida política, a arte de iludir o outro, ou induzi-lo ao erro é muito comum. Porém, nada que é falso ou maquiado perdura por muito tempo, em algum momento as verdadeiras faces serão reveladas. Temos duas escolhas, ou nos iludimos com o que vemos a olho nu, ou buscamos a fundo as verdadeiras intenções de cada político. A arte de iludir existe, mas a de perceber falsos políticos também.