Diário O Município

Uma importante reunião ocorrida no Bairro Argentina, em Criciúma, contou com o comparecimento de aproximadamente 500 pessoas no último sábado (26), onde na oportunidade mineiros e suas famílias buscavam respostas e apoio em relação a injustiça que infelizmente ainda vivem. Na pauta, a recuperação de direitos face a ação do governo Collor de demissão sem o reconhecimento de direitos no início dos anos 90. Comparecendo a convite do SINTRAFESC o líder sindicalista Manoel Silva Guimarães, o “Farinheira”, que abordou em sua fala a identificação da classe dos mineiros é que mesmo que haja divergências políticas partidárias ou ideológicas, as mesmas devam ser esquecidas afinal o objetivo coletivo é muito maior. “Políticos, na época que entramos com a luta, e até sindicalistas me chamavam de maluco por acreditar em um movimento como o nosso” citou o sindicalista. Em Santa Catarina aproximadamente 2700 trabalhadores que foram demitidos durante o plano Collor ainda não retornaram ao trabalho, já em todo o pais aproximadamente 20 mil aguardam exaustivamente a justiça ser feita e retornarem ao trabalho. A categoria aguarda com muita expectativa que o presidente Luis Inacio Lula da Silva emitir um novo decreto e uma nova portaria onde abriria chamado aos trabalhadores que aguardam o tão sonhado retorno. Munido de várias anotações históricas da briga em Brasília por esses direitos que não foram reconhecidos até aqui, e que demandam ação e união, o resultado é de se esperar positivo. Além de Farinheira que ocupa hoje a função de delegado na direção do SINTRAFESC estiveram presente o presidente do da entidade Dermio Antônio Filippi o advogado Dr. Rivera Vieira, e alguns outros membros da diretoria. Nesta reunião o presidente do SINTRAFESC e membros da diretoria agradeceram a presidência e diretoria da associação dos aposentados de Criciúma que auxiliou e apoiou a organização do importante evento.