Após completar seis meses à frente do Estado de Santa Catarina, o governador Jorginho Mello (PL) fez um balanço da sua gestão.
Em visita ao Grupo ND, na manhã de quarta-feira (19), com os secretários da Fazenda e da Comunicação, Cleverson Siewert e João Debiasi, respectivamente, ele falou das principais entregas nas áreas de Saúde, Infraestrutura, Educação e outras esferas do governo.
Na Saúde, mencionou o mutirão que, segundo ele, zerou a fila para cirurgia de câncer e cateterismo infantil.
Na Infraestrutura, o investimento de R$ 1,3 bilhão para revitalização das rodovias estaduais. Na Educação, io projeto Universidade Gratuita, aprovado na Alesc (Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina), e que ele vai sancionar em 1º de agosto, quando os deputados voltarem do recesso.
“Zeramos as coisas mais complicadas. Estamos melhorando, porque pegamos a saúde pública de Santa Catarina de forma desastrosa. Vamos fazer agora as novas instalações dos hospitais Infantil, Celso Ramos, Regional e maternidade Carmela Dutra, para dar mais conforto às pessoas”, disse o governador.
“No Infantil, as crianças ficavam seis, oito, dez horas esperando. Isso não ocorre mais, porque fizemos os médicos residentes atenderem aos pacientes da classificação verde, que são problemas mais simples”, completou.
Em relação à Segurança, Jorginho apresentou números que mostram queda em diversos índices. Segundo ele, isso ocorreu porque o governo intensificou as ações de combate ao crime.
“Aumentamos em 322% as apreensões de cocaína e 308% de maconha. O latrocínio diminuiu 72%, o roubo 18%. Não estamos escolhendo operação, estamos fazendo e o resultado está aparecendo”, frisou o governador.
A reforma administrativa foi outra mudança que ele considera um feito do seu governo. “Criamos quatro Secretarias sem aumentar R$ 1. Com o ajuste fiscal que a Secretaria da Fazenda fez vamos conseguir economizar até o final do ano R$ 2,1 bilhões. Cortamos 50% de todas as áreas, exceto Saúde e Educação”, pontuou o político.
Outro destaque é o avanço da energia trifásica no Estado. Conforme o governador, pela primeira vez, a Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) vai investir R$ 4,5 bilhões relativos ao lucro da estatal nos próximos quatro anos.
“Nós temos 92% do mercado de energia e uma renda garantida, por isso projetamos os quatro anos e temos coragem de dizer o quanto vamos investir por município, como tenho feito nas visitas às associações de município”, salientou Jorginho.
Segundo ele, com isso, será possível que as empresas aumentem sua operação no Estado, em vez de sair de Santa Catarina por má qualidade de energia e que outras, de fora, cheguem.
