Alexandre de Moraes imitou Stalin e Ceausescu e bloqueou conta da filha de 15 anos do jornalista Oswaldo Eustaquio
O Império Eurasiano promete-nos uma guerra mundial e, como resultado dela, uma ditadura global. Alguns de seus adeptos chegam a chamá-lo “o Império do Fim”, uma evocação claramente apocalíptica. Só esquecem de observar que o último império antes do Juízo Final não será outra coisa senão o Império do Anticristo.
A constatação acima é do filósofo, professor e escritor Olavo de Carvalho (1947-2022), que no ano de 2011 realizou um debate com Alexandre Dugin(1962), expondo a estrutura ideológica e demagógica dos seus ensinamentos. Ainda sobre Dugin é importante destacar que ele tem sido apontado como uma inspiração para as ideias do atual Presidente russo Vladimir Putin, embora alguns analistas contestem a amplitude de sua influência, Hoje, caro(a) leito(a), trataremos de um tema pouco explorado pela mídia tradicional, mas que possui grandes repercussões no cenário geopolítico atual. Assim, convido você a conhecer alguns dos principais elementos que compõem esta trama, uma das pontas de um grande esquema internacional, diga-se de passagem, já identificados e discutidos pelo saudoso Olavo de Carvalho.
O título deste artigo é sugestivo nesta empreitada, a medida que carrega consigo o indicativo de uma pretensão no estabelecimento de uma ideologia que tem o objetivo de modificar o mundo, instaurando um “novo bloco” de dominação e influência sobre as pessoas.
Para tanto vale pontuar “as forças históricas que hoje disputam o poder no mundo”, articulando-se em três projetos de dominação global, a saber, o “russo-chinês”, o “ocidental” (às vezes chamado erroneamente “anglo-americano”) e o “islâmico”.
Segundo o filósofo Olavo de Carvalho , “cada um tem uma história bem documentada, mostrando suas origens remotas, as transformações que sofreu ao longo do tempo e o estado atual da sua implementação. Os agentes que hoje os personificam são respectivamente: a elite governante da Rússia e da China, especialmente os serviços secretos desses dois países; a elite financeira ocidental, tal como representada especialmente no Clube Bilderberg, no Council on Foreign Relations e na Comissão Trilateral e a Fraternidade Islâmica, as lideranças religiosas de vários países islâmicos e também alguns governos de países muçulmanos”.
É na esteira do primeiro bloco que figura a influência de Alexandre Dugin, sobretudo em relação a Rússia e seu neoeurasianismo. A sua defesa consiste na articulação de uma nova ordem mundial multipolar, com a liderança de uma aliança entre a Rússia, a China e nações não-ocidentais.
Mas em se tratando do Eurasianismo, concepção amadurecida por Dugin, é importante entender como ele surgiu. De acordo com o jornalista Cristian Derosa em seu e-book “O sol negro da Rússia”: O Eurasianismo é uma ideologia política que surgiu na Rússia na década de 1920, e que propõe a formação de um estado eurasiano unificado que englobaria a Rússia, a Ásia Central e a Europa Oriental.
A ideia central do Eurasianismo é que a Rússia tem uma identidade única que combina elementos asiáticos e europeus, e que essa identidade deve ser preservada e desenvolvida. Por isso, a ideologia se associa muito mais a um tipo de imperialismo do que a um nacionalismo, posto que rejeita os conceitos de nacionalismo ocidentais e propõe a ideia de um “mundo russo”, isto é, um universo ligado por elementos como religião, cosmovisão, sociedade, elementos culturais e linguísticos, históricos etc”.
Sem alarmismos, apenas estejamos atentos. Foi em Fátima, em uma das aparições que ficou dito: a Rússia espalhará os seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Ou ainda, conforme fora revelado a João: “Vem, e eu te mostrarei a condenação da grande meretriz que se assenta à beira de muitas águas”. No mais, ao cabo e ao fim, o Seu coração triunfará, pois estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos!!