A insatisfação dos moradores da comunidade de São Luiz, em Treze de Maio, com a possibilidade de implantação de uma subestação de energia elétrica na localidade por parte da Coorsel (Cooperativa de Eletrificação Rural de Treze de Maio) tem mobilizado os moradores da localidade e o assunto já ganhou repercussão não só no município mas na região. Um dos encaminhamentos foi uma reunião realizada em 19 de junho deste ano na câmara de vereadores do município onde representantes da cooperativa e moradores da comunidade se fizeram presentes. Apesar do referido encontro não ter sido realizado no salão comunitário da localidade (fato esse que auxiliaria na participação dos moradores que não necessitariam se deslocar ao centro onde funciona a câmara) ainda assim muitas famílias participaram da reunião mostrando assim a insatisfação com o fato. A comunidade é contra a implantação da subestação de energia elétrica no local previsto no projeto, para os moradores a localidade irá sofrer muito com a depreciação no valor dos imóveis e também pelas dificuldades que os produtores rurais locais encontrarão na logística de suas produções. Mais sem duvidas uma das maiores preocupações é em relação aos riscos em se manter a implantação de uma subestação em uma área de agricultura familiar e trazendo riscos ambientais no ecossistema e por consequência não só as pessoas da localidade, mas também aos consumidores dos produtos agrícolas ali produzidos. Os moradores da comunidade deixam claro que não são contra a instalação da subestação de energia da Coorsel, e reconhecem a importância do avanço que esta obra irá trazer para todo coletivo de cooperados e cooperadas expresso na melhoria da qualidade do fornecimento de energia elétrica, bem como para a sustentabilidade técnico/econômica da cooperativa para o futuro. Segundo alguns moradores locais que procuraram o jornal infelizmente o presidente da Coorsel Arilton rancisconi Candido “Xela” não tem sobrepesado o custo beneficio aos moradores da localidade e que o assunto estaria sendo meio que imposto sem que uma ampla audiência pública envolvendo órgãos ambientais estaduais e nacionais onde certamente iria ficar constatado que a implantação na comunidade de São Luiz será um erro prejudicando a economia na agricultura assim como o impacto ambiental. A comunidade segue unida e uma comissão formada por um engenheiro agrônomo que presta assistência ao grupo e inclusive já emitido parecer com fundamentação técnica apresentada.