Paulo Figueiredo/EUA
Em uma preocupante escalada da tirania no Brasil, foi revelado que familiares de opositores políticos, incluindo crianças, estão sendo perseguidos pelo sistema judiciário.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, chocou o país ao ordenar o bloqueio das contas bancárias e de previdência da filha de apenas 15 anos do jornalista Oswaldo Eustáquio. Eustáquio teve sua prisão preventiva decretada por Moraes em dezembro do ano passado sob alegações infundadas de crimes contra o “Estado Democrático de Direito”, mas encontra-se atualmente foragido no exterior.
A justificativa para o bloqueio das contas da menina, que possuem um valor aproximado de R$ 6.000, foi baseada na falsa afirmação de que ela estaria arrecadando dinheiro para auxiliar seu pai (uma acusação absurda: uma filha tentando ajudar o pai…).
Em sua defesa, a jovem argumentou que utilizava esses recursos modestos para suas despesas escolares, alimentação de seus irmãos menores e cuidados com seu animal de estimação.
Essa prática de perseguição a familiares de opositores políticos remonta a tristes episódios do século XX, nos quais líderes totalitários atacaram cruelmente as famílias de seus adversários. Um exemplo emblemático é o regime de Joseph Stalin, na União Soviética, que perseguiu e executou familiares de opositores políticos para consolidar seu poder absoluto.
Outro caso notório foi o regime de Nicolae Ceaușescu na Romênia, onde membros da família de opositores políticos foram detidos, torturados e submetidos a condições desumanas. Essas ações visavam não apenas a punição dos opositores, mas também a intimidação e o silenciamento de qualquer forma de dissidência.
A história nos ensina que quando governos recorrem à perseguição de familiares de opositores, é um claro sinal de abuso de poder e falta de respeito pelos direitos humanos fundamentais.