Diferente de Tubarão, a renúncia não provocará novas eleições no município, isso porque o vice-prefeito Lourival Izidoro (PP), que já está na função de prefeito interino desde dezembro do ano passado, será empossado em definitivo como titular do executivo
O prefeito afastado de Pescaria Brava, Deyvisonn de Souza (MDB), encaminhou carta de renúncia ao mandato. O documento foi endereçado à presidente da Câmara, Rosilene Faísca (MDB).
Diferente de Tubarão, onde Joares Ponticelli (PP) e Caio Tokarski (União) abriram mão do mandato pelo mesmo motivo, a renúncia não provocará novas eleições no município. Isso porque o vice-prefeito Lourival Izidoro (PP), que já está na função de prefeito interino desde dezembro do ano passado, será empossado em definitivo como titular do Executivo.
Deyvisonn de Souza, que completou 48 anos de idade no último domingo, 9, está recluso no Presídio Santa Augusta e aguarda a definição de um pedido de liberdade aos moldes do que foi concedido para Ponticelli e para Luiz Saliba (PP), ex-prefeito de Papanduva, que também renunciou ao mandato. A prisão do político reeleito com 73% dos votos já soma 217 dias.
O emedebista foi preso no dia 6 de dezembro quando cumpria agenda oficial na cidade de Brasília, capital federal. O Gaeco aponta que o prefeito recebeu R$ 15 mil no final de 2016, antes de ser empossado, como forma de beneficiar a empresa em sua gestão e depois passou a receber R$ 3 mil mensais, pagos de forma conjunta a cada cinco ou seis meses. Segundo o MP, apesar de não haver flagrante, o nome do político estava na planilha de pagamentos da Versa (antiga Serrana Engenharia) e foram encontrados R$ 10 mil em sua casa. A defesa de Deyvisonn Souza alega falta de provas e afirma que o réu é inocente.