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Ao longo do primeiro semestre do ano, o Brasil ampliou as exportações de carne suína. O volume embarcado no primeiro semestre de 2023 fechou em com acréscimo de 15%, em comparação a igual intervalo do ano anterior.
A cota representa um extra de 80 mil toneladas. Com o aumento, o Brasil fechou o primeiro semestre de 2023 faturando US$ 1,4 bilhão com as exportações de carne suína. Esse valor é 26% maior, em comparação ao saldo de janeiro a junho de 2022. Atualmente, o país figura como um dos grandes fornecedores desse tipo de proteína para o mercado externo.
O grande produtor nacional desse alimento é Santa Catarina. Sozinho, o Estado é responsável por quase dois terços de todos os abates do país. Na segunda colocação, Rio Grande do Sul e Paraná estão empatados, com cerca de 20% cada um, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal.
Clientes das exportações de carne suína do Brasil

A China é o principal cliente das exportações brasileiras de carne suína. O gigante asiático é o maior produtor desse alimento no planeta. Ainda assim, os abates chineses não fazem frente ao consumo doméstico.
Durante o primeiro semestre deste ano, as vendas locais para o mercado chinês cresceram 17%, de acordo com Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). As compras chinesas fecharam em 214 mil toneladas. Além disso, o Brasil tem ganhado espaço no mercado internacional.
“Em um cenário ainda desafiador para a suinocultura, as exportações de carne suína têm aumentado de maneira significativa no acumulado do ano, funcionando como uma alternativa”, disse Luis Rua, diretor de mercados ABPA. O Brasil tem crescido a sua participação em mercados relevantes, na esteira da diminuição dos volumes exportados, por exemplo, pela União Europeia, maior exportador mundial, e o Canadá, terceiro maior exportador. Para além do aumento expressivo de volume na China, Chile e Japão são os destaques positivos no primeiro semestre.”