Fabiano Bordignon
Na terceira e última parte do depoimento de Caio Tokarski (UB), ao MPSC, reproduzido pelo blog, o vice-prefeito de Tubarão responde sobre presentes que teria recebido de Darlan Mendes da Silva, notas promissórias e bens pessoais. Nega as acusações do MPSC, que em mensagem recebida pelo ex-gerente de gestão, a palavra “vinhote” seria propina.
Caio faz ainda uma manifestação que corrobora com as declarações nos autos do prefeito Joares Ponticelli. Lembra que, a partir do momento da prisão de Darlan, a prefeitura criou uma comissão para averiguar se havia alguma discrepância no contrato com a Serrana e explica sobre a origem de um documento apócrifo encontrado em seu automóvel pelo Gaeco.
O vice-prefeito de Tubarão, 16 prefeitos de municípios de Santa Catarina, servidores municipais e empresários, são réus no processo que envolve a Operação Mensageiro. A prisão de Tokarski foi realizada no último dia 14 de fevereiro. Atualmente, está recluso no Presídio Santa Augusta, em Criciúma.