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Na próxima quarta-feira, 28, os Correios lançam a Emissão Postal Especial “Faróis Brasileiros”, que visa eternizar o registro de faróis como patrimônio, e contribuir para o desenvolvimento da consciência marítima nacional.
Composta por oito selos, a emissão possui dois faróis da região Norte, dois do Nordeste, dois do Sul e dois do Sudeste. O lançamento ocorre no Macapá (AP), Oiapoque (AP), Caravelas (BA), Touros (RN), Santa Vitória do Palmar (RS), Laguna (SC), Guarujá (SP) e Rio de Janeiro (RJ).
Na cidade de Laguna, a cerimônia será realizada na Delegacia da Capitania dos Portos, no Centro Histórico, a partir das 10h30 e contará com a presença da superintendente estadual dos Correios em Santa Catarina, a senhora Elisiane Laurindo, e autoridades locais.
Faróis – Sempre buscando horizontes cada vez mais distantes, o homem começou a construir sinais de referência que o permitissem ir mais longe, mas voltar com segurança. Embarcações maiores e mais seguras o levaram cada vez mais distante, sempre com o auxílio de sinais em terra que ainda seriam chamados faróis. Apesar de já existir há muito tempo, a palavra “farol”, como significado de auxílio à navegação, somente surgiu após a construção de um grande sinal náutico em Alexandria, na Ilha de Pharos, no Egito, em 280 A.C. Foi considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo. Desde então, sinais náuticos construídos em forma de torre e próximos ao mar passaram a ser designados “Farol”.
Na costa brasileira, poucos são os registros históricos conhecidos que comprovem a existência de faróis no período colonial, à exceção do Farol de Santo Antônio da Barra, em Salvador (BA), construído em 1698, após o naufrágio do galeão português Sacramento, com a perda de mais de 500 vidas.
A abertura dos portos em 1808 com a transferência da Família Real Portuguesa para o Brasil, certamente motivou a construção dessa fundamental demanda da Segurança da Navegação, sendo o primeiro deles o Farol Barra, no Rio Grande do Sul, inaugurado em 1820, e o Farol da Ilha Rasa, o primeiro inaugurado após Proclamação da Independência.
Mais do que um auxílio à navegação, os faróis também podem representar parte da memória de uma nação, da cultura de um país, das tradições de um povo, e da evolução arquitetônica de uma época, razões que justificam a sua preservação como patrimônio histórico e cultural a ser legado às gerações futuras.