Apareceu a Margarita: o Foro de São Paulo é mais real que a história da bebida
O 26º encontro do Foro de São Paulo será realizado neste ano em Brasília, de 29 de junho a 2 de julho. Esse será o 1º encontro do Foro de São Paulo depois da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O evento do grupo de esquerda terá como sede o Hotel San Marco e terá um pequeno desvio para o Arraiá do PT, a festa julina do partido. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi convidado à reunião do Foro de São Paulo, mas ó deve definir a presença em data mais próxima ao evento.
A chamada da matéria acima se encontra no endereço eletrônico da Gazeta Brasil, e foi escrita pelo jornalista Gianlucca Gattai, e se refere ao encontro que será realizado no final deste mês e início de julho no Brasil. Mas afinal, como isso se relaciona conosco e qual a importância de conhecermos este evento?
Hoje convido você caro(a) leitor(a), a identificar esta estratégia que vem ganhando força, sobretudo, depois do dia 30/10/2022, quando ao entardecer veio a derrota, e junto dela, o caos e o desespero de alguns. Mais uma vez, o agigantamento do Estado, com algumas raposas tomando de assalto o nosso país.
Amparado na mentira, na mídia e no establishment, uma ideologia miserável que tem devastado nossos vizinhos, agora se faz presente em nosso quintal. Para quem nunca ouviu falar e não sabe do que se trata, o Foro de São Paulo, foi criado em 1990, como uma estratégia para a América Latina do comunismo que havia caído de podre, logo após a queda do Muro de Berlim.
Talvez você tenha lido nos jornais ou ouvido na escola nas aulas de História, Geografia ou Sociologia. De acordo com artigo publicado pela organização Brasil Paralelo em sua página, “A queda do muro de Berlim significou o fim da Guerra Fria, a falha intrínseca do sistema comunista e a não aceitação do homem por regimes totalitários. O evento possibilitou a unificação da Alemanha. A queda do muro de Berlim também significou a união de um povo”.
Houve assim, uma reinvenção do movimento comunista depois da queda do muro de Berlim, e aqui na América Latina é criado, conforme dito anteriormente, o Foro de São Paulo. Este é um trecho do I Encontro: Declaração Final – São Paulo (Brasil) – 1990: “Convocados pelo Partido dos Trabalhadores (PT) nos reunimos em São Paulo, Brasil, representantes de 48 organizações, partidos e frentes de esquerda da América Latina e Caribe. Inédito por sua amplitude e pela participação das mais diversas correntes ideológicas da esquerda, o encontro reafirmou, na prática, a disposição das forças de esquerda, socialistas e anti-imperialistas do subcontinente de compartilhar análises e balanços de suas experiências e da situação mundial”.
De lá para cá muita coisa aconteceu, e agora em uma crescente, sem se intimidar, surgindo de forma descarada, com “pinta de bom mocismo”, levando cativo os corações através de uma estrutura narrativa articulada e elaborada, como o sibilo da serpente naquele jardim, vende “gato por lebre”, iludindo mais uma vez os incautos e desavisados.
No último dia 29/05/2023, Nicolas Maduro esteve no Brasil – não sem polêmicas, confirmando seu estreitamento com o atual governo, que já vinha sendo anunciado no início deste ano. Em janeiro há um registro de sua conversa, conforme matéria da Redação na Revista Oeste em 13/01/2023, onde o referido presidente/ditador, destaca que, “estava conversando sobre isso com Lula no telefone, pessoalmente com o presidente Gustavo Petro e também com o presidente da Argentina, Alberto Fernández. Uma nova hora está chegando, uma hora especial para unir esforços e caminhos da América Latina e do Caribe, para avançar na formação de um poderoso bloco de forças políticas, de poder econômico que fala ao mundo”.
Hora, alguém aí duvida do surgimento da bebida, mas a Margarita vem aí, e não está para brincadeiras. Veremos os próximos capítulos se desenrolar enquanto durar este enredo, ou melhor, o circo que está sendo armado. Agora, que “hora” é esta, pode ser que se refira a guinada ascendente da esquerda na América Latina nos últimos anos, com as vitórias eleitorais de Gustavo Petro, Alberto Fernández, Gabriel Boric e Lula.