A história recente da política catarinense foi
profundamente abalada há exatamente seis meses. No dia 6 de dezembro de 2012 foi deflagrada a Operação Mensageiro pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
A investigação está relacionada à suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina.
Todos os agentes públicos permanecem presos e já foram declarados réus. Dois deles, por questões de saúde, tiveram autorizada a prisão domiciliar: Antônio Ceron (PSD), prefeito de Lages, e Felipe Voigt (MDB), prefeito de Schroeder. Os demais estão em presídios.
Presos na primeira fase,
em 6/12/2012:
- Deyvison Souza (MDB), prefeito de Pescaria Brava
- Luiz Henrique Saliba (PP), prefeito de Papanduva
- Antônio Rodrigues (PP), prefeito de Balneário Barra do Sul
Presos na segunda fase,
em 2/2/2023:
- Antônio Ceron (PSD), prefeito de Lages
- Vicente Corrêa Costa (PL), prefeito de Capivari de Baixo
Presos na terceira fase,
em 14/2/2023:
- Joares Ponticelli (PP), prefeito de Tubarão
- Caio Tokarski (União), vice-prefeito de Tubarão
- Marlon Neuber (PL), prefeito de Itapoá
Presos na quarta fase,
em 27/4/2023:
- Adilson Lisczkovski (Patriota), prefeito de Major Vieira
- Adriano Poffo (MDB), prefeito de Ibirama
- Alfredo Cezar Dreher (Podemos), prefeito de Bela Visto do Toldo
- Armindo Tassi (MDB), prefeito de Massaranduba
- Felipe Voigt (MDB), prefeito de Schroeder
- Patrick Corrêa (Republicanos), prefeito de Imaruí
- Luiz Shimoguri (PSD), prefeito de Três Barras
- Luiz Tamanini (MDB), prefeito de Corupá
- Luis Antonio Chiodini (PP), prefeito de de Guaramirim.