Se não existisse salário, existiriam candidatos?

Quando se coloca o nome à disposição para o ambiente político, deve-se saber que cada cadeira assumida já existe um perfil padrão, e este perfil traz consigo o foco prioritário na população, e não em seus próprios interesses.
Deve-se então, partir do princípio de que se o perfil já estipulado não faz conexão com o próprio, o nome não deveria ser lançado a candidatura, porque se o perfil próprio não se adere ao padrão, qual intuito de se inserir em algo em que não se encaixa, seria obter poder, salário ou quem sabe status?
Será que na próxima eleição municipal ainda existirá nos municípios pessoas pensando em poderes e salários, ou os futuros eleitos serão os que prezam de fato pela população, isto depende também do eleitorado, quem decide quem obtém mandato ou não, é o povo.
Essa “luta” para assumirem mandatos vem de qual princípio, buscar o melhor para a população, ou buscar o melhor para si? Assim fica o questionamento, se não existisse salário para os políticos, ou se o salário fosse mínimo, será que existiriam tantos candidatos políticos?