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A novela da falta de leitos de UTI

É infelizmente o catarinense mais uma vez se depara com os problemas na saúde, o problema não é novo e sim recorrente. A falta de leitos de UTI torna exposta uma ferida que não cicatrizou e nem muito menos recebeu o tratamento devido. O governo hoje é Jorginho Melo mas a novela vem lá de Carlos Moises e talvez até mesmo de governos anteriores. Jorginho que hoje é governador sente na pele a angustia do catarinense que busca o atendimento em uma Unidade de Terapia Intensiva, porem na gestão de Moises ele era senador da república do presidente Bolsonaro e convenhamos que senador de confiança.

Já Moises buscava apoio mas não encontrava

“A abertura de novos leitos de UTI não acontece em um passo de magica” esta afirmação se tornou emblemática quando o então governador Carlos Moises em entrevista ao jornalista Adelor Lessa na radio Som Maior de Criciúma tentava mostrar as dificuldades encontradas para solucionar o problema da falta de leitos de UTI. É evidente que não se trata de um passe de magica até porque quando votamos e elegemos um representante não estamos escolhendo um “magico” e sim um administrador competente e competência na politica é saber valorizar as alianças assim como ter bom relacionamento com o governo federal e infelizmente foi o que Moises deixou a desejar.

A dor para quem perde um ente aguardando atendimento

Nada e ninguém consegue reparar a perda de um ente por falta de atendimento especializado ou ainda por falta de leitos e procedimentos. Digo isso com a certeza de uma pessoa que sentiu isso na carne. No ano passado mais precisamente em março meu pai estava internado no Hospital Nossa Senhora da Conceição de Tubarão em razão de um problema que originou se da radioterapia que ele havia feito. Sangramento na bexiga em um senhor de 77 anos e segundo os médicos necessitava urgentemente de uma transferência para um hospital de Florianópolis (Hospital Universitário) ou o Hospital Regional de São Jose pois somente lá encontraria o atendimento especializado e com procedimento menos invasivo. Tragedia anunciada o quadro agravou a transferência não veio e ele teve que ser submetido a uma Laparotomia Exploratoria procedimento altamente invasivo e de alto risco para um senhor em idade avançada e com as comorbidades existente trazendo um alto risco de vida o que infelizmente o levou mesmo perdurando 30 dias na uti em estado gravíssimo. Quantos senhores, senhoras crianças enfim cidadãos carecem da falta de atendimento pela escassez de investimentos na saúde?