O fio desencapado do esquema
Um prefeito de Santa Catarina teria revelado, em depoimento ao MP obtido pelo Grupo ND, detalhes de como a corrupção na coleta de lixo no Estado foi passando de um município a outro, caso investigado pela Operação Mensageiro. O depoente conta como indicou um colega gestor de outra cidade para entrar no esquema.
Uma verdadeira conquista da população
Durante toda a celeuma que envolveu a questão de buscar os 30 milhões em emprestimo para o municipio de Capivari o jornal DM sempre buscou ouvir a comunidade capivariense e sem duvidas varias ações deflagradas tendo a frente a líder comunitária Barbara de Andrade foi sem duvidas a grande força em fazer a prefeita interina recuar em um primeiro momento e agora desistir de vez a contratação desse emprestimo.Pelas paginas do DM acompanhamos a grande mobilização popular onde através de um abaixo assinado o cidadão pode manifestar sua revolta em relação ao assunto. Do ponto de vista jurídico o trabalho de Barbara assim como do líder Cunha (policial militar da reserva) o ministério público teria sido até acionado. Realmente essas demonstrações de cidadania fazem toda a diferença no coditiano de um município.
Todos sabiam
Falando a investigadores do Gaeco, o prefeito teria assumido que estava envolvido no esquema e detalha como tudo teria começado, quando um funcionário da Serrana Engenharia, entrou em contato para oferecer propina em troca de contratos pré-acertados no serviço de gestão de resíduos sólidos. No depoimento, o gestor afirma que indicou o esquema para outros políticos da sua região. De acordo com o relato, era comum que os prefeitos soubessem sobre administrações envolvidas no esquema, e os valores recebidos.
Fiscalização nenhuma
Quando questionado sobre a ausência de fiscalização, o político afirma que a Serrana sabia que nenhum município iria deixar que servidores verificassem a pesagem do lixo para justamente não constatar a irregularidade.
Apoio forte na causa justa
Os anistiados vitimas do plano Collor que aguardam serem reintegrados ao trabalho vem sofrendo e muito pela falta de ação ou ainda pela omissão por parte dos segmentos federais responsáveis pela readmissão dos mesmos. Porém o grupo de abnegados servidores compostos por lideranças vem buscando justiça e em uma cruzada incansável batendo a portas dos ministérios. A frente do grupo lá esta ele novamente Manoel Guimarães “Farinheira” não tem medido esforços junto aos companheiros e assim na estrada buscando reintegrar aos até então injustiçados. Esta semana o grupo que esta a frente dessa mobilização estiveram reunidos com Paulo Eccel superintendente Regional do Ministerio do Trabalho em SC e segundo Farinheira a atenção e empenho demonstrado por Eccel nessa reunião serviu de força para o grupo e certamente contará com o superintendente que buscará justiça não só aos anistiados mais extensivo aos familiares dos mesmos, a final muitos desses em razão da demora infelizmente não estão mais aqui em virtude de falecimento trazendo assim um erro irreparável do ponto de vista social.
O final do pesadelo do empréstimo
A prefeita interina de Capivari de Baixo Márcia Roberg Cargnin anunciou durante uma reunião com moradores do bairro Santo André, na terça feira (16) que decidiu não mais prosseguir com os trâmites para a contratação de um empréstimo de até R$ 30 milhões junto à Caixa Econômica Federal, por meio do Finisa – Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento. Os procedimentos já tinham sido suspensos por 60 dias através de uma portaria publicada no dia 17 de abril para analisar melhor o processo. Porém, a prefeita não esperou transcorrer o prazo previsto na portaria para decidir pela interrupção da tomada do empréstimo. “Reconheço que os recursos serviriam para muitas obras de infraestrutura que são necessárias para o município, porém houve muitas manifestações contrárias ao empréstimo por parte de moradores e de lideranças locais, que nos fizeram repensar a contratação. O momento político pelo qual passamos também não é propício para um ato desta magnitude. Vamos seguir em frente tocando as obras e os serviços com os recursos que temos e com o dinheiro das transferências constitucionais, com os pés no chão e dentro das nossas possibilidades”, justificou a prefeita.
A condenação de Fernando Collor
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou, na quinta-feira (18), para condenar o ex-senador Fernando Collor pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O plenário do STF julga uma ação penal em que Collor é acusado de receber R$ 29,9 milhões em propina por negócios da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras na venda de combustíveis (entenda mais abaixo). O relator, ministro Edson Fachin, considerou que há provas suficientes de que os crimes ocorreram e foram praticados por Collor utilizando sua função parlamentar (saiba mais sobre o voto). As defesas dos três réus na ação penal negam as acusações. Até o momento, acompanham o entendimento de Fachin pela condenação por corrupção passiva e lavagem os ministros: Alexandre de Moraes, André Mendonça, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia.