Diário O Município

Imprensa divulgou manchetes como “escândalo”, “transações em dinheiro vivo para pagar despesas de Michele” e “despesa no cartão de amiga a conta do irmão”, porém não havia divulgado os valores que, segundo a defesa, são pífios

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizou as transações em dinheiro vivo identificadas pela Polícia Federal envolvendo o tenente-coronel Mauro Cid e a ex-primeira-dama, Michelle. No total, gastos com pagamentos de pequenas contas e ajuda ao irmão deficientes somam apenas R$ 348,00. Os depósitos foram revelados pelo colunista Aguirre Talento, do UOL, e baseiam investigação sobre suspeita de rachadinha no Palácio do Planalto.

Com pequenos valores entre R$ 30,00 (valor para pagar uma camiseta da filha Laura) e R$ 80,00 (pagos para um cabeleireiro), vários veículos de comunicação publicaram matérias no final de semana alegando um escândalo de gastos do dinheiro de Bolsonaro com Michelle.

Ainda assim, a defesa disse que todos os gastos foram relatados e existe até um livro caixa. No diálogo que revelou os valores ainda é possível ver a preocupação em coletar os comprovantes de pagamento para relatar os gastos posteriormente.