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Tragédia serviu para que todos os municípios da região tomassem medidas de proteção para os estudantes, como a contratação de vigilantes e a colocação de câmeras de videomonitoramento. Polícia Militar também redobrou as rondas

Os municípios da região passaram a desenvolver medidas para garantir a segurança nas escolas a partir do momento em que todo o Estado de Santa Catarina e o país fi caram em choque com o ataque a uma creche em Blumenau há exatamente um mês. Antes pouco se falava sobre o assunto, mas a tragédia despertou um sinal de alerta e fez com que os governos municipais, inclusive o estadual, procurassem formas de conter possíveis novos massacres.

No dia 05 de abril, o assassino invadiu o CEI Cantinho do Bom Pastor pulando o muro com uma machadinha e tirou a vida de quatro crianças que tinham entre quatro e sete anos e deixou mais outras quatro feridas. O que aconteceu deixou pais apavorados e procurando respostas dos órgãos responsáveis sobre o que seria feito depois disso. No mesmo dia, os municípios já começaram a se posicionar sobre o que fariam para manter a segurança dos alunos.

Em Criciúma, a cidade já está providenciando câmeras de videomonitoramento. Serão
instaladas 500. Ainda não há previsão de quando todas serão instaladas, mas fi carão em no mínimo 63 postes com quatro câmeras cada. Outros pontos também serão estudados para receberem o monitoramento constante. “Os postes já estão sendo montados”, coloca Alfredo Gomes, coordenador do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) e diretor da Defesa Civil de Criciúma. “Depois veremos os gargalos de cada uma (escola)”, acrescenta. “Aumentamos a frequência das rondas. Temos um grupo para desenvolver um plano com as escolas envolvidas”.

Em Forquilhinha, 100 câmeras á foram adquiridas. O governo identificou os pontos em que fi carão localizadas junto à Polícia Militar. Serão 25 locais estratégicos com quatro câmeras
cada. Ainda falta a aquisição de um servidor para o equipamento que grava em alta defi –
nição. Dezoito vigilantes foram contratados e atuam nas unidades municipais. O investimento é de quase R$ 200 mil mensais.