Diário O Município

Refis 2024 - banner_Jornal O Município - 1200x300
Adoção animais - banner_Jornal O Município - 1200x300
rodapé deon
RECAP PNG
Capa 3 - 825px X 200px - Podcast
previous arrowprevious arrow
next arrownext arrow
Shadow

O prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP) o vice-prefeito, Caio Tokarski (União Brasil), e Darlan Mendes da Silva, que ocupava o cargo de gerente de gestão municipal de Tubarão, viraram réus da Operação Mensageiro nesta quinta-feira (27). Além deles, o prefeito de Itapoá, Marlon Neuber (PL), também virou réu. A decisão foi tomada em sessão da 5ª Câmara Criminal do TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina), e marca uma nova fase da operação.
Os quatro, estão presos preventivamente após investigações do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina). De acordo com o MP, os réus são suspeitos de participação no esquema que recebia propina para favorecer a empresa de saneamento Serrana na prestação de serviços de coleta de lixo nas cidades.

O que dizem
as defesas

O advogado Rodrigo Roberto Silva, que representa o vice-prefeito de Tubarão, Caio Tokarski, e Darlan Mendes, afirma que o recebimento da denúncia nessa fase já era esperado e que irá demonstrar que seus clientes não cometeram os delitos.
“As delações premiadas são frágeis, contêm irregularidades, não há qualquer prova cabal de que meus clientes tenham recebido qualquer valor em dinheiro. São palavras de delatores, que são contraditadas por outros delatores. Nós temos a confiança de que na final da instrução eles serão absolvidos”, defende.
“E acho que a operação se assemelha muito com a Operação Lava-Jato, quando foi feito um escarcéu e depois foi tudo anulado no Supremo Tribunal Federal”, opina.
Já o advogado de Joares Ponticelli (PP), prefeito da cidade, afirma que já pediu a soltura do prefeito no Tribunal de Justiça e aguarda o julgamento do mérito.
“A pergunta que faço é a seguinte: afastado da prefeitura, com as provas já produzidas, não há risco de fuga, qual é a necessidade de manter o prefeito preso?”, questiona.
A defesa do prefeito de Itapoá, Marlon Neuber (PL), disse que o prefeito foi preso em Itapema. Em relação à audiência desta quinta, ele aponta que “a defesa pôde exercer o seu mister, levantando os pontos relacionados ao contraditório e à ampla defesa, e o tribunal decidiu receber a denúncia em relação a todos os réus”.
“Agora vamos aguardar a intimação para que possam fazer a defesa, seguir adiante na instrução processual”, completa. Um cunhado de Neuber também virou réu no processo, assim como seu chefe de gabinete.